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Gravidez na pandemia: sintomas do coronavírus e possíveis riscos

Gravidez na pandemia: sintomas do coronavírus e possíveis riscos

A pandemia de coronavírus continua em alta e fazendo vítimas. Estamos passando pelo pior momento da pandemia no Brasil, fica cada vez mais claro que todas as faixas etárias, desde recém-nascidos a idosos, correm riscos. As vítimas estão cada vez mais diversificadas e os especialistas atentam para o fortalecimento do vírus.

Ainda assim, grupos específicos de pessoas, como idosos e pessoas com comorbidades, continuam sendo o principal foco de atenção. No entanto, poucas pessoas estão atentas para o fato de que grávidas também fazem parte do grupo de risco e, infelizmente, os números no Brasil são críticos. O país é número um nos índices de mortalidade materna durante a pandemia no mundo todo.

Esses altos números podem estar relacionados à falta de informação; as dúvidas sobre como o Covid-19 pode impactar tanto a gestante quanto o feto ainda são recorrentes. Mas neste cenário, está na hora de tomar todos os cuidados possíveis.

Conforme dados do ministério da saúde e de sites especializados, trazemos para você o esclarecimento das principais dúvidas. Continue lendo e saiba mais sobre os riscos na gravidez na pandemia.

Quais são os sintomas de covid-19 durante a gravidez?

Assim como no restante da população, a maior parte dos casos é assintomático e em caso de sintomas, eles costumam ser semelhantes aos de uma gripe comum. São eles: febre, tosse, dor muscular, perda de olfato e paladar, diarreia e mal estar geral.

O periódico científico Mayo Clinic Proceedings divulgou uma pesquisa focada nos efeitos do coronavírus durante a gravidez. Os resultados mostram que a febre, seguida da tosse e da falta de ar, é o sintoma mais comum, apresentado por cerca de 75% das gestantes.

A dificuldade de respirar, a dor no peito e a confusão mental costumam ocorrer em casos de infecção durante o terceiro trimestre da gestação. Durante este período os riscos também são maiores.

Grávidas fazem parte do grupo de risco?

Sim. Está comprovado que mulheres grávidas correm mais riscos de desenvolver quadros graves de infecção por coronavírus e possuem um risco mais alto de mortalidade.

Segundo pesquisadores da Mayo Clinic Proceedings, nos Estados Unidos, essa condição se dá a partir das alterações fisiológicas naturais e mudanças metabólicas que ocorrem durante a gravidez. O sistema imunológico deve se adaptar para dar suporte tanto para a mãe, quanto para o filho.

Além disso, em casos graves da infecção, deve-se ter um cuidado maior com o tipo de medicamento usado. Para que o feto não seja afetado, é preciso que só sejam usados medicamentos considerados relativamente seguros para uma gestação, o que pode dificultar o tratamento e impedir a melhora da gestante.

O fato é que o cenário exige protocolos de tratamento e prevenção específicos para grávidas. O correto é buscar um obstetra que trabalhe em conjunto com a realidade da mulher para garantir o cuidado mais adequado.

Quais são os riscos na gravidez durante a pandemia?

Além do aumento de chances de contrair o vírus de uma forma agressiva (o que pode levar à morte), durante a gravidez na pandemia algumas complicações obstétricas também podem se manifestar.

Tais como pré-eclâmpsia, caracterizada pela pressão arterial elevada; ruptura prematura de membrana; contrações irregulares, histórico de natimorto e a necessidade de intervenção precoce da gravidez.

Todas essas condições citadas se manifestaram em casos realmente graves da doença. Ainda faltam informações mais aprofundadas sobre os riscos na gravidez para identificar a recorrência dessas complicações.

No entanto, algo que pode ser percebido nos últimos meses foi o aumento de casos de nascimentos prematuros. Segundo um artigo científico publicado pelo Jornal de Imunologia Reprodutiva sobre os riscos na gravidez, das dezoito mulheres infectadas que foram analisadas, dez tiveram parto prematuro.

A grávida pode transmitir o vírus para o bebê?

Por enquanto ainda não há fortes evidências de que isso ocorra. Os primeiros testes mostraram que o vírus não estava presente no líquido aminoácido, no leite materno e nem na garganta do bebê. Isso significa que, a princípio, a mãe pode amamentar normalmente.

Pede-se apenas que tenha outros cuidados durante a amamentação, protegendo a criança de outras formas de transmissão. Para isso, é preciso lavar bem as mãos antes de fazer contato com o bebê e sempre utilizar máscara.

Existem casos de transmissão de mãe para filho, no entanto eles são raros e ainda estão sendo estudados.

Como se prevenir contra o coronavírus?

A maneira mais segura de se prevenir contra o coronavírus, estando grávida ou não, é mantendo o distanciamento social, higienizando as mãos e os objetos do cotidiano e usando a máscara sempre que possível.

Evitar colocar as mãos na boca, olhos e nariz, manter uma alimentação saudável e equilibrada para fortalecer o sistema imunológico e ter o máximo de cuidado sempre que tiver que se consultar com o obstetra.

O que muda durante o pré-natal?

É claro que a gestante não pode simplesmente se desfazer das rotinas básicas da gestação. O acompanhamento médico durante a evolução da gravidez é fundamental e por isso o pré-natal muda muito pouco durante o período da pandemia.

Para tanto, é preciso encontrar saídas mais seguras. A hora marcada no consultório deve ser seguida à risca para evitar permanecer em ambientes com filas de espera, e todos os cuidados que já existem dentro de casa devem ser intensificados em ambientes comuns.

Como tudo vai depender da saúde da gestante e do estágio da gravidez, quem deve orientar sobre priorização de exames e a quantidade de consultas necessárias é o obstetra. Dependendo das orientações, talvez seja possível fazer determinadas consultas por telemedicina.

O importante é não baixar a guarda durante a gestação, nem para as ocorrências comuns, nem para esta situação inusitada que estamos vivenciando. Caso tenha dificuldades para conseguir o pré-natal, a gestante pode denunciar na secretaria municipal da cidade onde mora. Acesso a saúde é um direito de todos!

 

Respeite as medidas de contenção do vírus fazendo o distanciamento social, usando máscara sempre, higienizando as mãos e indo se vacinar quando possível.

Juntos podemos vencer o Coronavírus!

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